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CARTA ABERTA

Clara Beatriz Ferreira

Conhecendo a Equipe

Olá! Me chamo Clara Beatriz Ferreira.

Sou jornalista, com um coração que bate mais forte por histórias que transbordam emoção e humanidade. Acredito que cada voz merece ser ouvida, e é essa paixão que me move a dar vida a narrativas que inspiram, sensibilizam e transformam. Comprometida com a verdade e com um olhar atento aos detalhes, busco sempre ir além da superfície, trazendo à tona o que há de mais autêntico e relevante.

 

Escrever não é apenas o que faço, é o que sou. É onde encontro minha essência e meu propósito, unindo técnica e sensibilidade para criar conteúdos que ecoam e deixam marcas. Acredito no poder das palavras e na sua capacidade de conectar pessoas, ideias e mundos. E é com essa dedicação que sigo construindo uma trajetória profissional pautada pela excelência, ética e, acima de tudo, pelo amor ao que faço.

 

Aceitei fazer parte do MaropeNews, porque desde o primeiro momento encontrei ali um espaço que reflete os valores que carrego em minha jornada profissional: um time dedicado, com ideias alinhadas às minhas e um propósito comum de fortalecer o jornalismo de qualidade. E dentro da oportunidade de mais uma vez fazer o que amo, encontrei pessoas que, assim como eu, acreditam no poder das histórias e na importância de dar voz ao que realmente importa.

 

Juntos, nós ajudamos e compartilhamos não apenas conhecimentos, mas também desafios, transformando dificuldades em oportunidades de crescimento. Essa sinergia e colaboração são o que fazem do MaropeNews mais do que um simples projeto, mas uma verdadeira extensão de compromisso com a comunicação e com a verdade.

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CARTA ABERTA

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Débora Saraiva de Oliveira

Conhecendo a Equipe

Sou Débora Saraiva de Oliveira, tenho 24 anos e estou no 7º semestre de Jornalismo na Universidade São Judas Tadeu. Desde que escolhi essa profissão, aprendi que comunicar é muito mais do que simplesmente informar: é construir pontes e contar histórias.

 

Atualmente, trabalho como estagiária de monitoramento de mídias sociais na Elife, onde analiso tendências digitais e ajudo na  criação de estratégias que conectam marcas ao público de forma natural e humana. Já realizei um estágio voluntário no portal IG, o que me deu a oportunidade de  uma vivência prática no jornalismo digital e ampliado meu entendimento sobre como contar histórias relevantes. E agora, estou escrevendo para o Marope News, um blog que escrevo sobre cultura.

Minha jornada profissional começou como jovem aprendiz na Petz, onde desenvolvi habilidades como organização, disciplina e trabalho em equipe e como me comunicar melhor.

 

Sou apaixonada por literatura e pelos pequenos prazeres da vida. Sempre que posso, estou com um livro nas mãos, mergulhando em histórias que me inspiram a enxergar o mundo de novas formas. Também amo música, principalmente MPB momentos ao ar livre e, acima de tudo, estar com as pessoas que me são importantes. Acredito no poder das conexões humanas e na força dos laços que construímos ao longo da vida.

 

Minha trajetória de vida me ensinou o valor da resiliência. Sou uma pessoa com deficiência Vivo com mielomeningocele, uma condição que trouxe desafios, por ter sido uma má formação na medula, mas também lições de , empatia e força. Essas experiências pessoais moldaram minha visão de mundo e reforçaram meu desejo de fazer um jornalismo mais humano e inclusivo.

 

Na faculdade, tive a oportunidade de explorar temas que me tocam profundamente. Entre os projetos que mais me marcaram estão reportagens sobre povos originários e transplantes de órgãos, além de criações mais experimentais, como um livro sobre mulheres negras nas Olimpíadas. Essas produções foram uma forma de unir criatividade e propósito, elementos que busco levar para tudo o que faço.

 

Sou uma pessoa movida pela vontade de  aprender. Cada etapa da minha vida é uma oportunidade de evoluir e fazer a diferença. Meu objetivo é contar histórias que inspiram, provoquem reflexões e mostrem o melhor das pessoas, porque acredito que a comunicação tem o poder de transformar vidas, inclusive a minha.

Instagram: debora_saraiva01
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CARTA ABERTA

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Marina Magalhães Cardoso ( Marina Magalhães prizan)

Conhecendo a Equipe

O chefe deste local me pediu para fazer uma carta de apresentação contando um pouco de quem eu sou. 

 

Mas, já tinha feito isso no início do meu primeiro texto para o Marope News.

 

Eu mencionei que sou a cadeirante, detentora da editoria Geek. Por mim, era só isso que eu queria que vocês soubessem, já que meu objetivo por aqui, é falar de mim o menos possível. O que eu quero, é falar de lazer cultural,  filmes, séries e novelas também (se eu tiver alguma que vale a pena escrever pauta). O meu objetivo, nesse local de trabalho novo, no qual eu consegui a chance, é ser como o Rogério, que diz nas aparições dele via WhatsApp: "O objetivo é fazer vocês protagonizarem e terem nome.”

 

 

Ou seja, o chefe quer desaparecer daqui.

 

Quanto a mim, quanto à minha deficiência física, gostaria de ir junto dele. Não falar de mim e do que cabe a minha alçada, nem se for por causa de um filme. 

 

E, se eu, Marina Magalhães Cardoso, e Rogério Marope, estivéssemos no mesmo ônibus , o "ônibus do desaparecimento", iria pegar o elevador do transporte, e assim que eu o visse, com certeza cumprimentaria o meu terceiro chefe virtual que tenho na vida. 

Sim. O terceiro, na profissão que escolhi. Se bem que, se eu falasse dele como alguém que me empregou na minha profissão, ele seria ainda o segundo. 

 

Posso dizer que apelido cadeirantes, (bem como para outras pessoas com deficiência) que já tiveram vários chefes que pagam pelo serviço prestado, ou pcds que trabalham de forma autônoma e conseguem rentabilidade pelo seu serviço de forma própria, como cadeirantes de sorte. 

 

A qual frase, infelizmente, não me auto atribui. Primeiro, porque eu faço trabalhos, na minha área, não-remunerados; coisa essa, da qual, não reclamo. Pois, como dizem, sempre se começa por algum lugar. 

 

Mas, ultimamente, ando tendo uma certa leitura das pessoas, que eu não desejo nem para o melhor típico (quem não tem deficiência) desse mundo: as frases que a gente escuta só para que fique bem e que a gente mantenha a esperança de algo mudar, por exemplo, são todas romantizadas. Esse deve ser o objetivo exclusivo, o qual, na verdade, significa que as pessoas não vão acreditar em você, do jeito que as próprias estão falando. Isso, para mim, já tá ficando quase óbvio. 

 

O Rogério me pediu para falar, nesse texto, sobre inclusão: inclusão para mim não é promessa de oportunidade. Também não é a entrevista do RH, e, se você passar dessa fase, a entrevista com o chefe. 

 

Na qual parece que não importa se você dá segurança o suficiente de que, mesmo sendo alguém com deficiência, garante que tendo o que precisa para se manter no trabalho fisicamente, tendo uma pessoa para te locomover, te levar ao banheiro e dar seu lanche, e que, assim, você dá conta do recado. E esse alguém (que está te vendo e ouvindo), mesmo assim duvida, jogando seu currículo fora, e fazendo da entrevista algo descartável.

 

Inclusão, para mim, seria: se eu tenho coragem de aparecer na frente do chefe, e responder as perguntas dele, o emprego já é meu, apenas por isso. Já que gostam tanto de encher minha bola e não fazer nada depois de me elogiar tanto por uma entrevista da qual todo mero mortal faz ou participa. 

 

Inclusão, para mim, é: certo dia, o Rogério me colocou para gravar um vídeo, porque eu me disponibilizei, e, depois de eu ter mandado o vídeo para ele publicar, o próprio chefinho desse portal, me mandou um áudio dizendo: “Nem vi o vídeo. Confiei em você, e já coloquei lá.” Inclusão, para mim, é: a Letícia, uma amizade virtual minha, qus me paga R$ 20,00 por cada sinopse de história que eu escrevo, para histórias ou contos que ela produz.

 

Assim como um dia de inclusão, para mim, foi o dia em

em que eu recebi R$ 30,00, por um trabalho de assessoria de imprensa, com o qual eu tive que me virar sozinha, mesmo não sabendo como fazer, e ficando nervosa no telefone. 

 

O chefe em questão se importou de apontar minha dificuldade de fala. Ou seja, a inclusão acabou aí.

 

Sei que eu tenho que melhorar nessa questão de falar no telefone, porque eu tenho vergonha; mas não adianta você falar para a pessoa o que ela sabe ou tecnicamente sabe sobre si mesma, porque isso não é incentivar, isso não é dar esperança de que, só porque aconteceu uma vez, pode acontecer de novo.

 

Tudo o que uma pessoa com deficiência já sabe que é, seja tanto de maneira gostosa de ser falada, quanto de maneira crítica não-construtiva, ela não precisa saber de novo.  Uma pessoa com deficiência precisa saber, na verdade, o que ela seria se tivesse oportunidade. 

 

E quem é responsável por dar oportunidade, precisa saber que o que pega você sentir a utilidade e a efetividade própria, é, sim, você pagar pelo trabalho; oportunidade é, sim, você pagar pelo trabalho da pessoa, se tiver como; e não falar: “Quando a gente ligou para você, percebemos que você tem dificuldade de fala…”

 

Detalhe: nesse dia em questão, eu já estava no local da entrevista de emprego. E a vaga era para atendente de telemarketing. Se eu tivesse com a cadeira de roda motorizada, tinha ido embora. 

 

Entenderam o porquê eu não quero falar de mim? Não que seja algo difícil de escrever, porque a única coisa que eu faço na vida é escrever sobre mim. Porque é tudo que eu tenho de repertório, também. Não me considero alguém que tem experiência de vida se nem é contratada, se não tem nada na minha vida que eu me arrependo de ter feito socialmente, numa festa.

 

Na verdade, não tenho experiência de vida acontecendo para mim, e mudando, para dizer que eu sou adulta com relação ao que eu me propus a arcar, junto às consequências do que fizesse.

 

Ao contrário do que as pessoas pensam, não sou ativista do movimento inclusivo. Eu só falo do que tento ter para mim, e, mesmo assim, morro na praia. Também, da demora que tá sendo para ganhar alguma coisa; nem acredito mais que eu vou parar com isso, de dar com a cara na areia, depois de tanto nadar. Sou como qualquer outra pessoa, daquelas que podem falar mal de mim, mas não podem falar mal de mim como pessoa que sabe a deficiência que tem, e, mesmo assim, considera que o que mudaria na vida dela, seria se alguém pudesse dar a efetividade, sem olhar para trejeitos, e supor o que vai dar. 

 

Ninguém sabe de nada. 

 

Dei um vacilo enorme, há alguns anos atrás, por conta do nervosismo, de novo. Mas isso não te dá o direito de ser grosso com alguém. 

 

Eu, que quero experiência, ando tendo umas experiências de memória muito ruins, onde só o Rogério e a Letícia para salvar, ou em certo dia, no qual trabalhei com atendimento pcd e ganhei R$300, por dois dias. Lembrar do último emprego mencionado, é como um troféu.

 

Troféu esse, que me tiraram fácil, porque fora aquele ano, não teve mais chamado. 

 

Parece que, tudo que eu tento que se torne meu lugar, escorre entre os meus dedos como areia. Porque tudo que eu já consegui na minha vida foi há um tempo que já passou. Nada é efetivo e fixo. 

 

Até agora, a grana que é bom, na minha área, e de maneira contratada ou paga por freelancer, só com a Letícia, mesmo, e em 2022, com o chefe dos R$ 30,00, que reclamou da minha voz. Então, se posso dar um conselho para quem ler, é que: se a pessoa não sabe trabalhar com alguma coisa, a ensine, e não antecipe o que você acha que vai dar ruim. Isso é inclusão. 

 

O resto, é só o gosto. 

 

Não deixem as pessoas se sentirem os muitos grãos de areia que se pegam com a mão. 

 

Apesar de travar falando com alguém no telefone ou via vídeo, durante a faculdade, fui a única jornalista não-profissional que entrevistou um argentino, ou seria boliviano? Talvez, angolano, não lembro, mas eu fui a única estudante que o entrevistou dignamente, falando com ele e frente a frente.

 

Os colegas da minha sala, que estavam no auditório da OAB aquele dia, só sabiam rir de si mesmos, por vergonha e nervosismo.

 

E a entrevista, e o que rolou lá, sobre o debate acerca da democracia com liberdade de expressão, fui eu que redigi, para ser postado no site, o Observatório da Imprensa, e este é meu maior triunfo. 

 

Mas, obviamente, parece que a inclusão de verdade, e de fato, eu não tenho. Porque, tudo que se refere à minha história e o que eu tento fazer, é temporário, e, não, fixo. E só três situações envolveram grana, até hoje. Portanto, falo mesmo que eu não sou um exemplo para ser seguido. Mas sou o exemplo do que a não-inclusão pode fazer com a cabeça de alguém. 

Meu sonho é ter gente que vai lá e faz acontecer para mim. E também para os outros, que não têm oportunidade.

 

Vou me sentir incluída, de verdade, quando trabalhar com o que eu gosto, e recebendo por texto ou por vídeo, porque nada é mais forte do que achar que você só merece o que já tem. Não que o que eu tenho seja ruim. Mas, se todo mundo pode mostrar o que sabe, por que eu não posso ter coisas que eu não tenho?

 

Deixo a pergunta.

 

A inclusão, em qualquer que seja a área da vida que você não tenha alguma coisa, não vai ser feita pela pessoa que não é dita como padrão, e não vai ser ela que tem que buscar a oportunidade. Parte da pessoa que enche tanto a bola, seja por falar ou comentar que você é uma pessoa legal e incrível.

 

 Elogio não dá gás, como pensam. Ainda mais para alguém que tá esperando que uma pessoa que pode fazer a vida dela mudar, não tenha contextos já montados.

 

A inclusão é de ações afirmativas. E, realmente, se ficar só no elogio ou só causar dúvidas ou apenas gerar desconfiança do que está sendo dito, não é inclusão.

 

Queria deixar aqui, minha honra ao mérito, à também cadeirante Letícia Vitória Oliveira Andrade, que também mostra como se faz.

 

Dito tudo, só para não perder o costume, uma frase que cabe: Que a força esteja comigo. 

 

Mas que não abusem do levantamento de autoestima: “ai que força você tem” porquê,eu literalmente, queria a vida de quem tá lendo esse texto. e , por está no sinal zero de que eu um dia conseguirei sair,da questão de estar no mesmo lugar, a minha vontade? é de desistir. Força , é para quem fala este monólogo bem alto para todo mundo escutar. Eu? só tenho coragem de escrever. Porque eu não tenho coragem de verbalizar,nesta interpretação de texto, que  sinto que eu estou perdendo a minha própria vida, a vida que eu queria viver. Se você puder, faça diferente por alguém. Pedido meu.

 

Marina Magalhães Cardoso ( Marina Magalhães prizan)

Abaixo umas fotos minhas para vcs colocarem um rosto nesse nome!!!

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ACEITANDO SUAS PERDAS

Superando Limites e Avançando em Seus Objetivos

A vida é repleta de altos e baixos, e, em algum momento, todos nós enfrentamos a perda de algo que considerávamos importante. Seja um emprego, um relacionamento ou um objetivo não alcançado, o sentimento de perda pode ser profundo e desestabilizador. No entanto, como lidamos com essas situações é o que realmente define nosso crescimento e nossa capacidade de seguir em frente. O estoicismo, uma filosofia antiga, nos oferece uma abordagem poderosa para aceitar as perdas e transformar essas experiências em combustível para o progresso.

Os estóicos, como o filósofo Sêneca, acreditavam que devemos nos concentrar no que está ao nosso controle e aceitar com serenidade o que não podemos mudar. "Não é o que acontece com você, mas como você reage ao que acontece que importa", dizia o filósofo Epicteto. Essa frase encapsula o princípio central do estoicismo: a verdadeira liberdade está em controlar nossas reações às circunstâncias, e não as circunstâncias em si.

Quando perdemos algo, o estoicismo nos ensina que devemos aceitar a realidade como ela é, sem nos lamentarmos indefinidamente. Afinal, o tempo gasto lamentando poderia ser melhor utilizado em ações que nos impulsionam para o futuro. O filósofo Marco Aurélio nos lembra: "Aceite as coisas às quais o destino o une, e ame as pessoas com quem o destino o uniu, mas faça isso de todo o coração."

 

Aceitar as perdas não significa desistir, mas sim reconhecer que a vida é cheia de obstáculos, e cada um deles é uma oportunidade de crescimento. A verdadeira força está em usar essas dificuldades como trampolins para algo maior. A filosofia estóica não nos encoraja a evitar a dor ou as perdas, mas sim a enfrentá-las com dignidade e resiliência, sabendo que elas fazem parte do processo de autodescoberta e autossuperação.

Pense em cada perda como uma chance de reavaliar seus objetivos, de fortalecer sua determinação e de avançar em direção a novos horizontes. Lamentar-se é permanecer preso ao passado; aceitar é abrir-se ao futuro. "A dificuldade mostra o que o homem é", escreveu Epicteto. As adversidades são a prova de fogo que revela nossa verdadeira capacidade de adaptação e crescimento.

 

Portanto, a pergunta que você deve se fazer é: o que você fará com suas perdas? Irá se afundar em arrependimentos, ou irá usá-las como uma força propulsora? O conceito estóico nos convida à ação, ao controle de nossas reações e à busca por serenidade diante do imprevisível. O que importa não é o que você perdeu, mas como você se reconstrói a partir disso.

Uma frase motivacional que ressoa com esse pensamento estoico é: "O que está no caminho, torna-se o caminho." Ou seja, as dificuldades que enfrentamos são parte do processo e, se usadas com sabedoria, podem nos guiar a novos caminhos e oportunidades. Aceitar nossas perdas é, paradoxalmente, o primeiro passo para superar nossos limites e alcançar novos objetivos.

Em vez de lutar contra o que não pode ser alterado, abrace a mudança, e lembre-se: cada perda é uma chance de encontrar algo maior. Sua força está em sua capacidade de agir, mesmo quando o caminho parece mais difícil. A vida está em constante movimento, e você também deve estar.

-Marope

CARTA ABERTA

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Momento de Honra aos Ciclos e seus términos!​​​​

Munido da LEI Nº 12.965/2014 - Venho por meio deste (enfim), discorrer com todo o respeito sobre o encerramento de um belo ciclo! Nenhum nome será citado em respeito e admiração que tenho por toda essa história. Mas todo silêncio, por mais respeitoso que seja, tem seu tempo de ser quebrado. E fiquem tranquilos, minha índole e princípios jamais me permitiria desonrar alguém.

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Os últimos dois anos foram intensos e repletos de aprendizados. Passei muito tempo refletindo sobre se e como compartilharia essa carta de forma pública. Mas, como o princípio da honra é um pilar em minha vida, aqui estou.

Nos últimos dois anos, fui agraciado pela oportunidade de trabalhar em um ecossistema que sempre admirei e continuo admirando(Spoiler: eu não saí dele e tenho um contrato vitalício com essa jornada). Foram muitos desafios no meu período como estagiário e, posteriormente, como funcionário contratado.

Aprendi tanto meus amigos, e como aprendi!

Em dois anos, concluí minha segunda graduação em Jornalismo, comecei meu primeiro MBA em Macroeconomia com o ex-ministro Paulo Guedes, depois mergulhei na minha amada pós-graduação em Psicanálise Clínica. Mas não parei por aí! Comecei também meu segundo MBA, desta vez em Marketing com Flávio Augusto (confesso que isso me ajudou muito no lançamento do meu livro). Além disso, comecei minha terceira graduação, em Psicologia, que está em pausa por enquanto (afinal, eu também preciso viver, né? rsrsrs).

Ao escrever essas linhas, percebo o quanto o Marope de agora é diferente de dois anos atrás. Sempre fui muito exigente comigo mesmo e prometi dar 135% de mim em tudo o que eu fizesse, e assim foi. Não estou competindo com ninguém, mas sei exatamente de onde saí. Sei o quanto batalhei para alcançar lugares que, para muitos, podem parecer triviais, mas para mim foram grandes conquistas.

Lembro-me dos meus primeiros dias de estágio. Ah, meus amigos, eu chorava escondido no banheiro, todos os dias. Não só de emoção por trabalhar em uma empresa que eu admirava, mas também pela experiência de estar sentado em frente a um computador. De onde venho, isso é o topo do que qualquer um poderia sonhar. Chorei também por lembrar de amigos queridos que com muita dor literalmente precisei enterrar, eles tinham esses mesmos sonhos. A todos vocês, onde quer que estejam... "a favela venceu!"

Agora, uma pergunta: Alguém com essa mentalidade sobrevive no mundo corporativo? Deixo essa reflexão para vocês.

A pessoa que me deu a oportunidade de viver tudo isso me disse uma frase que guiou os meus últimos dois anos: "TEM GENTE QUE TOCA PIANO, E TEM GENTE QUE CARREGA PIANO." Sei que você pode achar simples demais para ser um lema de vida, e você pode estar certo! 

Mas o que me cativou nesta frase, foi que pela primeira vez, me deram a oportunidade de “carregar um instrumento musical". Antes, as opções que me foram ofertadas eram limitadas a caminhos difíceis(quem veio da periferia sabe ao que me refiro). Se trabalhasse muito para ser diferente, talvez estivesse carregando bandejas com bebidas(o que de fato fiz com orgulho por um longo tempo). Agora, estava diante de algo maior.

Claro, no caminho, sempre vamos encontrar pessoas que estão "carregando o piano" e reclamando do peso, dizendo que não têm chance de tocá-lo. Aprender a bloquear mentalmente essas pessoas foi essencial. Entender que eu não sou o que dizem, não sou os rótulos que tentam colocar sobre mim. Isso me manteve de pé, apesar das tentativas dessas pessoas ao contrário (terapia é vida, meus queridos!). Nunca me defendi! Sempre tive em minha mente que não sou réu para me defender de acusações que não são verdadeiras. Conselho: Apenas abaixe a cabeça e trabalhe duro. A vida sempre recompensou as "formigas operárias".

Não vou mentir: a oportunidade de tocar o piano tão sonhado não chegou nesses dois anos, e tudo bem. Outras pessoas também estavam aguardando arduamente por esse momento, se prevalecendo de burnouts a depressões, e de coração desejo que elas toquem o bendito piano e mostrem ao mundo suas verdadeiras essências. Porque quando recebemos uma oportunidade, não há como esconder o que carregamos dentro de nós.

Podemos mudar de roupa, cargo ou até de rosto, mas o que estiver dentro jamais será alterado. Consigo até admirar de certa forma, cada um sobe a escada do sucesso que constrói pelo caminho, a única diferença para essas pessoas é que cada degrau foi forjado com cabeças de quem trabalha pelo caminho.

Quanto a mim!? Eu não vejo isso com maus olhos, sério mesmo! E com o tempo ter uma cabeça maleável é não dura, me ajudou bastante, seja para aguentar as mais leves botas ou o mais pesado dos saltos, ter essa resiliência me ajudou a ser um degrau pelo menos pensante e mais resistente do que poderiam imaginar. 

Neste tempo eu não só aprendi a tocar o piano, como aprendi a fazer sua manutenção, a construí-lo, a ler as partituras, a entender quais sinfonias o público mais aprecia, e a harmonizá-las com os demais instrumentos. Agora, sinto-me capaz de não só tocar um piano, mas de ser o maestro de uma sinfonia inteira! AO HOMEM QUE ME DISSE AQUELA FRASE, AGRADEÇO ETERNAMENTE. Não só pela frase, mas pela oportunidade que mudou minha vida.

Talvez você esteja lendo isso e pensando: "Marope, era só uma frase!" E você está certo, mas uma única semente plantada em solo fértil pode alimentar uma multidão com o tempo. E meus queridos, aqui o solo é fértil. Não porque eu seja algo que qualquer um não possa ser, mas porque eu aproveito cada oportunidade como se fosse A OPORTUNIDADE da minha vida. E, de fato, elas são.

Sabe qual sentimento fica? GRATIDÃO POR TUDOOOOOOO! Poderia ser diferente? Cada um só pode dar o que tem dentro de si!

Ouvi muitos conselhos e "ruídos" que divergiam dos meus princípios, e agradeço a todos, de coração. Mas não posso fazer o que dizem, pois não seria eu. Baseio-me no ensinamento de 1 Samuel 26, que fala sobre integridade e seguir nossos princípios, mesmo diante de oportunidades de agir de forma diferente.

E a você que chegou até aqui deixo meu conselho sincero: Trabalhe, se esforce, seja gentil com os que sofrem. Tenha em mente que se defender consome muita energia que pode ser usada para trabalhar e ser uma pessoa boa. Não se iludam com os holofotes, eles escondem muita coisa que o público não percebe. Seja forte e corajoso, e siga firme dia após dia. Com o tempo isso tem poder de mudar não só sua vida mas pode mudar o destino de todos que te cercam. 

-Marope

Você já ouviu falar de Ataraxia?

Não, não é uma doença!​​​​

Antes que você se preocupe, Ataraxia não é o nome de uma doença, nem de um novo medicamento no mercado. Na verdade, é um conceito antigo, que remonta aos filósofos estóicos e está diretamente ligado à forma como lidamos com os desafios da vida.

 

Ataraxia significa “imperturbabilidade” ou “tranquilidade da alma”, e os estóicos acreditavam que esse estado de espírito era o caminho para uma vida realmente feliz.

 

Mas, o que isso quer dizer na prática? Significa que, independentemente das estatísticas externas — sejam elas boas ou ruins —, você mantém sua serenidade. Não se trata de ser passivo ou indiferente, mas de ter uma mente firme e tranquila, que não se abale facilmente pelas dificuldades ou injustiças.

 

Agora, você pode estar pensando: "Ok, mas como isso se aplica à vida?". Bom, vamos usar um exemplo recente que vivi. Eu passei por uma situação de injustiça visível, cercada por calúnias e pessoas que, de certa forma, me examinaram prejudicadas. A tentativa de reviver ou de se deixar abalar por esses ataques é grande. Porém, eu escolhi seguir firme, honrando o processo e até mesmo respeitando a vida de cada um dos meus opositores.

 

Não fiz isso por me sentir superior, mas por entender que há uma sabedoria milenar que diz que, no fundo, somos todos servos uns dos outros. O que é melhor fazer que reviver com raiva é caminhar com honra, mantendo a ataraxia — a tranquilidade de quem sabe que, no final das contas, a justiça virá de outras formas.

E aqui fica uma provocação para você: quando a vida te "espreme", o que sai de você? Murmúrios, frustrações ou um senso de honra e serenidade? Será que você está conseguindo atingir a ataraxia no seu dia a dia?

-Marope

A Ilusão da Urna!

A Verdadeira Mudança Começa Após o Voto

Num país onde a política é frequentemente vista como um jogo de poder e interesses, é alarmante perceber que muitas pessoas ainda acreditam que o dia de ir às urnas é o fim da sua responsabilidade cívica. Acreditar que apenas um único voto pode transformar a realidade de um povo é um equívoco que nos cega para a verdadeira essência da mudança social.

Um único justo não pode limpar um “mar de podridão”. As instituições estão corroídas e a fila do SUS, que cresce dia após dia, é apenas um dos muitos exemplos de que a política atual falhou. O que viraliza em nossa sociedade são as banalidades — uma cadeirada, um avião particular que precisa ser trocado — enquanto questões sérias são deixadas de lado. A verdadeira luta por uma sociedade mais justa e igualitária vai muito além do ato de votar; ela se dá na construção de um sistema que prioriza o bem-estar coletivo.

Não podemos depositar nossa fé em um único homem ou mulher. Precisamos, sim, depositar nossa esperança na transformação de um sistema que já provou ser falho. É necessário entender que somos gigantes pela própria natureza e que, juntos, podemos provocar uma mudança necessária. A divisão que permeia a política — o "nós contra eles" — apenas nos atrasa. A direita e a esquerda não são inimigas; são, na verdade, irmãs que, juntas, poderiam criar uma sociedade mais justa.

Vivemos em um cenário onde a “guerra fria” entre ideologias beneficia apenas aqueles que lucram com a discórdia. Enquanto os cidadãos se digladiam por suas convicções, os verdadeiros beneficiários são os que continuam a encher os bolsos e a perpetuar o ciclo vicioso do poder. Um livro que aprecio diz que “os filhos das trevas são mais prudentes do que os da luz”. Essa sabedoria nos leva a refletir: enquanto brigamos por quem tem razão, outros avançam em suas agendas, deixando o povo à margem.

Embora este texto possa parecer desanimador, a verdade é que a esperança ainda existe. A mesma obra que mencionei anteriormente também nos ensina: “conhecereis a verdade e ela vos libertará”. Precisamos, portanto, buscar essa verdade e nos unir para transformar nosso país.

Quando finalmente percebermos que a união é mais forte do que a divisão, poderemos levantar a voz e afirmar que “verás que um filho teu não foge à luta”. O verdadeiro começo da mudança está em nossas mãos, e a hora de agir é agora.

-Marope

Chega de Exibicionismo!!!

Um Show de Horrores

As eleições para prefeito têm se transformado em um verdadeiro espetáculo de exibiocinismo, onde o foco parece estar mais em performances teatrais do que em propostas concretas para a população. A política, que deveria ser um espaço de debate sério e construtivo, tem se tornado um palco para o arremesso de bancos e outras cenas grotescas que mais lembram um circo do que um processo democrático.

A direita e a esquerda, que em teoria deveriam representar ideologias opostas, muitas vezes se mostram como dois lados de uma mesma moeda. Nos bastidores, é comum ver alianças e acordos que contradizem os discursos inflamados apresentados ao público. Esse teatro político, onde ambos os lados estão de mãos dadas, revela uma hipocrisia que desilude e confunde o eleitorado.

O maior prejudicado nesse cenário é, sem dúvida, a população. O exibiocinismo político desvia a atenção dos verdadeiros problemas e das soluções necessárias. Em vez de discutir políticas públicas eficazes, os candidatos preferem investir em ataques pessoais e em estratégias de marketing que pouco ou nada acrescentam ao debate público.

Esse show de horrores não produz ganhadores, apenas perdedores. A população, que deveria ser a principal beneficiária do processo eleitoral, acaba sendo a maior vítima. A falta de seriedade e de compromisso com as reais necessidades da cidade resulta em uma gestão pública ineficaz e desastrosa.

Em suma, o exibiocinismo nas eleições para prefeito é um reflexo de uma política que perdeu seu rumo e sua essência. É urgente que se resgate a seriedade e o compromisso com o bem-estar coletivo, para que possamos transformar esse espetáculo deprimente em um verdadeiro exercício de cidadania e democracia.

-Marope

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